segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
Bosque sombrio
À pálida luz negra daquele bosque sombrio, estava eu
Tão só, tão friamente despida de maiores emoções
Ainda que algumas lembranças lhe cruzassem rapidamente
Sua mente flutuante já não era capaz de apegar-se a nenhuma delas
O mistério lhe rondava
E os corvos também
Estava enganada, não estava tão só como a pouco imaginara
Estava rodeada pela vida que habitava e emanava daquele bosque
E que mesmo sombrio, ainda assim estava mais vivo do que nunca
Pulsante, vibrante... mesmo que em 50 tons de cinza
Mas ainda assim estava vivo!
E eu também estava
Ainda que aparentasse a sombra de um fantasma
Ainda que por fora estivesse sem cor
Mas sabia que em algum lugar
Deveras existir um pote de tinta!
Que lhe trouxesse suas cores novamente
E quem sabe também pudesse pintar o vale a sua volta,
Resgatando novamente suas cores, seus aromas, sua luz
Mas por enquanto apreciemos todos os tons de cinza
Que circundeiam o vale sombrio de nossas vidas e de nossas almas.
Tão só, tão friamente despida de maiores emoções
Ainda que algumas lembranças lhe cruzassem rapidamente
Sua mente flutuante já não era capaz de apegar-se a nenhuma delas
O mistério lhe rondava
E os corvos também
Estava enganada, não estava tão só como a pouco imaginara
Estava rodeada pela vida que habitava e emanava daquele bosque
E que mesmo sombrio, ainda assim estava mais vivo do que nunca
Pulsante, vibrante... mesmo que em 50 tons de cinza
Mas ainda assim estava vivo!
E eu também estava
Ainda que aparentasse a sombra de um fantasma
Ainda que por fora estivesse sem cor
Mas sabia que em algum lugar
Deveras existir um pote de tinta!
Que lhe trouxesse suas cores novamente
E quem sabe também pudesse pintar o vale a sua volta,
Resgatando novamente suas cores, seus aromas, sua luz
Mas por enquanto apreciemos todos os tons de cinza
Que circundeiam o vale sombrio de nossas vidas e de nossas almas.
Ao entardecer
Ao entardecer a água morna marulha no riacho, os pássaros revoam as copas se preparando para a cortina noturna pintalgada de luz.
Ao longe, a graciosa montanha ganha o holofote da pálida luz dourada do Sol que esta mergulhando em seu ocaso.
A brisa suave batalha com a massa quente por uma renovação que origina o frescor noturno.
Ao entardecer os corações humanos preparam-se para o fim da batalha no altar do dia a dia...
Neste entardecer que vai encerrando o dia, o dia de amores desfeitos, de amores refeitos, de amores recém nascido.
O dia se foi, para alguns a alegria, a outros as lágrimas e para a maioria a indiferença.
Mas para o sábio que observa cada segundo contém a gota da vida, cada gota um pouquinho do humano e o pouquinho do humano: a piedade, misericórdia, a afeição, o amor incondicional, a reconstrução daquilo que outrora fora destruído.
Para o estulto o entardecer é a boca do forno para seus prazeres, para o sábio é o inicio, o fim e o meio do grande ciclo da vida gerar vida multiplicada pela vastidão céu acima e pelo amor coração adentro.
(Obs: Esse poema não é de minha autoria, mas o seu conteúdo estava em minha alma, então de alguma forma ela é um pouco minha)
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